Nesse carrd, eu faço uma apresentação das minhas histórias publicadas através de fragmentos de capítulos.
Capítulo 17 - Seguro.
— Hm, então… — Ouvi chiados do outro lado, parecia que ele se remexia na cama também. — É agora que a gente começa a planejar nossa fuga e tudo mais?Um momento de silêncio.— Não fica... brincando com isso — respondi.— Por quê? — Jaebeom gargalhou.Demorei alguns segundos para responder, encarando agora a luz da lua entrando pela brecha da porta que separava o quarto da sacada.— Porque… — fechei os olhos. — Talvez eu cogite a possibilidade.Mas só algumas vezes. Talvez pelo menos em um dia da semana — especialmente nos momentos em que nós dois estávamos juntos. Mas então eu lembrava que nós não estávamos em uma espécie de conto de fadas.Jaebeom também demorou para responder.— Não era brincadeira.
Capítulo 1 - Jisung era uma ameaça colossal ao coração de Chenle.
Tudo sobre Jisung o deixava altamente irritado, porque Chenle havia construído seus muros com tanto empenho, sentindo-se orgulhoso deles. Tudo a custo de quê? Para que Jisung ficasse anos procurando uma brecha? Chamando exércitos e mais exércitos para destruir sua fortaleza? Usando de martelos, facas, bombas e o que fosse para que as rachaduras enfim destruíssem tudo o que Chenle construiu.O silêncio incomodava o Zhong. Quando ele olhou de volta para Jisung, ele estava olhando para frente, assim como ele próprio estava há segundos atrás, antes de ter seu momento de paz interrompido. Jisung era bonito de perfil, mais do que era bonito de frente, e de frente ele era indubitavelmente lindo. De costas, o cabelo grande demais o deixava parecendo um moleque desleixado, mas todos adoravam isso nele. Todos adoravam Jisung e sua facilidade em decorar falas para as peças estreladas em datas comemorativas, seu senso de improvisação tão bom, tão cético e natural, surpreendendo seu par com palavras doces que não estavam no roteiro.Aquilo matava Chenle. De verdade. Embrulhava tanto o seu estômago e fazia um zumbido ecoar em sua cabeça, não deixando que seus ouvidos escutassem nada além disso.Porque Jisung não fazia nada. Ele existir já era uma ameaça colossal ao coração de Chenle.
Capítulo 2 - Você sabe que eu nunca faço joguinhos.
Quando terminou de limpar-se, enfim olhou para Donghyuck pelo espelho. Ele o olhava enquanto levava o cigarro até a boca lentamente, tragando a droga direto para seus pulmões. Segundos antes de grudar seus olhares, enquanto Mark estava concentrado em limpar-se, Donghyuck correu o seu pelo corpo do mais velho, estacionando-o na sua nuca e no desenho que o seu cabelo fazia ali; alguns fios fora do alinhamento que a navalha fez da ultima vez que Mark cortou o cabelo. Ele tinha um corpo bonito e Donghyuck conteve a vontade de erguer o dedo para desenhar linhas presas pelos sinais que ele possuía nas costas.Voltando ao momento em que seus olhos se encontraram, Mark sustentou o olhar tempo o suficiente para que, assim como o banheiro estava preenchido com o cheiro da maconha mesclado ao perfume forte de Donghyuck, sua cabeça ficasse preenchida completamente com garoto atrás de si. Quando sua mente só tinha ele, tomando conta das paredes do seu cérebro como se entrasse dentro do próprio templo, Mark virou-se.Olhando-o sem o intermédio do espelho, Donghyuck parecia um gesto prepotente.
Capítulo 1 - Carmim.
— O que você está fazendo, Mark Lee? — Mark engasgou com o caminho que as pontas dos dedos do garoto faziam.Na clavícula, elas queimaram a pele de Mark, quase literalmente, mas ele não conseguiu emitir som nenhum além de um engasgo de prazer. Depois, elas desceram pelo seu tronco por cima da camisa e pararam no cós da calça que Mark usava. Era preta e marcava nas coxas. Ele acompanhou o caminho com os olhos, desviando no final para olhar de volta para o garoto, que fazia a mesma coisa. Então quando suas mãos ultrapassaram o algodão e tocaram seu abdômen, Mark gemeu baixinho, com o lábio inferior entre os dentes, enquanto Haechan o olhava.— Adoro ver você gemer assim. Baixinho — Haechan sussurrou, colando os lábios no ouvido de Mark. — Você faz isso quando ninguém está olhando, não é?Mark apertou os olhos, sentindo calafrios subirem pelas suas costas conforme o garoto desenhava formas desconexas no seu abdômen com os dedos, arrastando as unhas curtas pelo local.— Eu sei que sim. Eu vejo todas as vezes, Mark — Continuou. — Seu pai te avisou que eu estaria olhando, não avisou?